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segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Como está o mercado imobiliário?

Uma questão que nos é colocada quase todos os dias, por clientes, colegas e até por concorrentes, é: Como está o mercado imobiliário?

Ao falar sobre esse assunto, deparo-me demasiadas vezes com questões que se prendem com a definição de mercado. Ora não sabendo o que quer dizer mercado nunca conseguiremos explicar corretamente, daí que vá começar por definir mercado: 

Mercado é o local no qual os agentes económicos procedem à troca de bens por uma unidade monetária ou por outros bens. Posso ainda acrescentar que o mercado tende a equilibrar-se pela lei da oferta e da procura.


Perante a definição de mercado, posso concluir que quem faz com que os preços do mercado subam ou desçam são os agentes económicos. No caso do mercado imobiliário serão os compradores de imóveis por um lado e os vendedores de imóveis por outro. Nessa relação podem aparecer outras variáveis como por exemplo a maior ou menor facilidade de acesso ao crédito, os impostos cobrados pelo estado nas transações imobiliárias, os incentivos fiscais, entre outros.

Como se verifica na definição de mercado, os mediadores imobiliários não aparecem, uma vez que como o próprio nome diz, são apenas mediadores. Logo o preço não é feito pelos mediadores mas sim pelos compradores e vendedores. Os compradores procuram comprar o mais barato possível, os vendedores procuram vender o mais caro possível. Quando se entendem, estão a fazer mercado. Os preços de mercado, não são mais que entendimentos entre os compradores e vendedores de imóveis.

Dada esta pequena introdução, conclui-se que os mediadores e angariadores imobiliários, nada têm a ver com os preços que se praticam no mercado. Prestam um serviço que proporciona a compra e venda de imóveis, mas não são os eles que os compram ou vendem, logo se um imóvel é vendido por um preço mais alto ou mais baixo, em ultima análise isso deve-se aos compradores e vendedores de bens imobiliários.

Assim passo ao assunto: Como está o mercado imobiliário?


Para as diferentes intenções resultam diferentes resultados:

-Se quer comprar, a dúvida acerca dos preços estarem muito elevados, justifica-se uma vez que os mesmos estão em crescimento desde finais de 2013, altura em que também atingiram os mínimos dos últimos 8 anos.
Questões como:
1-O que tem provocado este crescimento?
2-Irá continuar assim?
3-Estão a subir igual em todo o lado de igual forma?
São questões fundamentais para uma tomada de decisão acerca de um qualquer investimento imobiliário.

Vamos começar pela primeira questão, e encontramos as razões:
No mercado interno, em que os portugueses estão a investir mais no imobiliário, motivados pela maior facilidade de acesso ao crédito, pela existência de taxas de juro baixas, pela uma fuga ao risco bancário e finalmente como alternativa de baixo risco e de maior rentabilidade, face aos depósitos bancários.
No mercado externo, em que o boom turístico português tem trazido mais investidores e turistas para o nosso país, bem como os vistos Gold que tem trazido grande investimento essencialmente em habitação premium e finalmente os reformados europeus, que têm em Portugal paraíso fiscal, através do regime dos residentes não habituais.

Irá continuar assim? Tudo indica que sim, motivado pelos juros que se irão manter, ao crescimento turístico que se irá também manter, e finalmente porque os preços do nosso país face aos restantes países europeus ainda se encontra a níveis baixos (em 38 países somos o 8º mais barato).
 
Finalmente, de zona para zona os crescimentos têm sido bem diferentes, havendo locais em que o crescimento tem sido notório, como os grandes centros, e outras em que ainda está para vir, como é o caso das periferias e interior.

Para aqueles que procuram investir, a altura é boa com certeza, havendo em Portugal boas oportunidades.
Questões como: Até onde vai subir? Este local está muito especulado? Será que no local onde tenho como ideia comprar é a zona ideal? Será que esta zona ainda tem potencial de crescimento? Fica para reflexão...;

-Se quer vender, aconselhe-se com profissionais do sector, coloque a casa a preço de mercado, de forma a conseguir realizar o seu objetivo o mais rápido possível, com o mínimo de inconvenientes para si e para a sua família. Faça questões como: A que preço foi vendida a casa do meu vizinho e quando? Qual o preço que o meu vizinho tem a sua casa à venda e porque não vende? Ao preço que eu quero por a minha casa à venda eu compraria? Entre outras questões...;

-Se quer vender para comprar, não há maus nem bons momentos, pois o que vai eventualmente ganhar se o mercado subir, irá perder na subida da casa que vai comprar. Por vezes, o não fazer nada, pode ser a pior das decisões.;

-Se quer comprar para arrendar, continua a haver boas oportunidades e o mercado de arrendamento, pela mudança da legislação, já não apresenta os riscos do passado, sendo importante uma qualificação bem feita;

-Se quer arrendar, veja por quanto tempo. Arrendar compensa se quiser ficar no imóvel pouco tempo, por questões de mobilidade, ou se não tiver acesso ao crédito no imediato. As rendas são superiores àquilo que se paga ao banco em prestações. Compare a renda que vai pagar com a prestação de crédito para uma tipologia idêntica.

Boas decisões!

Se não se encontra em nenhuma das situações que descrevo acima teremos todo gosto em ajudar. Temos consultores imobiliários que lhe darão o aconselhamento que necessita.

Somos especialistas no Grande Porto, com lojas no Porto, Matosinhos e Gaia, através da REMAX Vintage, REMAX Matosinhos e REMAX Rapid.

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