Uma questão que nos
é colocada quase todos os dias, por clientes, colegas e até
por concorrentes, é: Como está o mercado imobiliário?
Ao falar sobre esse assunto, deparo-me demasiadas vezes com
questões que se prendem com a definição de mercado. Ora não sabendo o que quer
dizer mercado nunca conseguiremos explicar corretamente, daí que vá começar por
definir mercado:
Mercado é o local
no qual os agentes económicos procedem à troca de bens por uma
unidade monetária ou por outros bens. Posso ainda acrescentar que
o mercado tende a equilibrar-se pela lei da oferta e da procura.
Perante a definição de mercado, posso concluir que quem faz com
que os preços do mercado subam ou desçam são os agentes económicos. No
caso do mercado imobiliário serão os compradores de imóveis por um lado e os vendedores de imóveis por outro. Nessa relação podem aparecer
outras variáveis como por exemplo a maior ou menor facilidade de
acesso ao crédito, os impostos cobrados pelo estado nas transações imobiliárias,
os incentivos fiscais, entre outros.
Como se verifica na definição de mercado, os mediadores imobiliários não aparecem,
uma vez que como o próprio nome diz, são apenas mediadores. Logo o preço não é feito pelos mediadores mas
sim pelos compradores e vendedores. Os compradores procuram comprar o mais
barato possível, os vendedores procuram vender o mais caro possível. Quando se entendem, estão a fazer mercado.
Os preços de mercado, não são mais que entendimentos entre os compradores e
vendedores de imóveis.
Dada esta pequena introdução, conclui-se que
os mediadores e angariadores imobiliários, nada têm a ver com os
preços que se praticam no mercado. Prestam um serviço que proporciona a compra
e venda de imóveis, mas não são os eles que os compram ou vendem,
logo se um imóvel é vendido por um preço mais alto ou mais baixo, em ultima
análise isso deve-se aos compradores e vendedores de bens imobiliários.
Assim passo ao assunto: Como está o mercado imobiliário?
Para as diferentes intenções resultam diferentes resultados:
-Se quer comprar, a dúvida acerca dos preços
estarem muito elevados, justifica-se uma vez que os mesmos estão em crescimento
desde finais de 2013, altura em que também atingiram os mínimos dos últimos 8
anos.
Questões como:
1-O que tem provocado este crescimento?
2-Irá continuar assim?
3-Estão a subir igual em todo o lado de igual forma?
São questões fundamentais para uma tomada de decisão acerca de
um qualquer investimento imobiliário.
Vamos começar pela primeira questão, e encontramos as razões:
No mercado interno,
em que os portugueses estão a investir mais no imobiliário, motivados pela maior facilidade de acesso ao crédito,
pela existência de taxas de juro baixas,
pela uma fuga ao risco bancário e
finalmente como alternativa de baixo
risco e de maior rentabilidade, face aos depósitos bancários.
No mercado externo,
em que o boom turístico português
tem trazido mais investidores e turistas para o nosso país, bem como os vistos Gold que tem trazido grande
investimento essencialmente em habitação premium e finalmente os reformados
europeus, que têm em Portugal paraíso fiscal, através do regime dos residentes não habituais.
Irá continuar assim? Tudo indica que sim, motivado pelos juros
que se irão manter, ao crescimento turístico que se irá também manter, e
finalmente porque os preços do nosso país face aos restantes países europeus
ainda se encontra a níveis baixos (em 38 países somos o 8º mais barato).
Finalmente, de zona para zona os crescimentos têm sido bem
diferentes, havendo locais em que o crescimento tem sido notório, como os
grandes centros, e outras em que ainda está para vir, como é o caso das
periferias e interior.
Para aqueles que procuram investir, a altura é boa com certeza,
havendo em Portugal boas oportunidades.
Questões como: Até onde vai subir? Este local está muito
especulado? Será que no local onde tenho como ideia comprar é a zona ideal? Será
que esta zona ainda tem potencial de crescimento? Fica para reflexão...;
-Se quer vender, aconselhe-se com profissionais do
sector, coloque a casa a preço de mercado, de forma a conseguir realizar o seu
objetivo o mais rápido possível, com o mínimo de inconvenientes para si e para
a sua família. Faça questões como: A que preço foi vendida a casa do meu
vizinho e quando? Qual o preço que o meu vizinho tem a sua casa à venda e
porque não vende? Ao preço que eu quero por a minha casa à venda eu compraria?
Entre outras questões...;
-Se quer vender para comprar, não há maus nem bons
momentos, pois o que vai eventualmente ganhar se o mercado subir, irá perder na
subida da casa que vai comprar. Por vezes, o não fazer nada, pode ser a pior
das decisões.;
-Se quer comprar para arrendar, continua a haver
boas oportunidades e o mercado de arrendamento, pela mudança da legislação, já
não apresenta os riscos do passado, sendo importante uma qualificação bem feita;
-Se quer arrendar, veja por quanto tempo. Arrendar
compensa se quiser ficar no imóvel pouco tempo, por questões de mobilidade, ou
se não tiver acesso ao crédito no imediato. As rendas são superiores àquilo que
se paga ao banco em prestações. Compare a renda que vai pagar com a prestação
de crédito para uma tipologia idêntica.
Boas decisões!
Se não se encontra em nenhuma das situações que descrevo acima
teremos todo gosto em ajudar. Temos consultores imobiliários que lhe darão
o aconselhamento que necessita.
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